Rapa

Celorico da Beira

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Natureza

Sobre
Rapa

Levanta-se o pano sobre o palco: está em cena uma aldeia vibrante, a representar o papel que melhor sabe – o de uma terra ligada à tradição e em comunhão com a natureza (e com o que ela lhe dá). Assim é Rapa.

A personificação do lugar é justificada. Esta aldeia do concelho de Celorico da Beira (situada na vertente norte da Serra da Estrela) é uma terra fortemente ligada ao teatro, uma herança deixada pela poetisa Maria José Furtado Mendonça (nascida na Rapa), seguido por muitos rapenses aficionados das artes performativas e ainda hoje plasmada no brasão da União de Freguesias de Rapa e Cadafaz. Na figura heráldica – inspirada no brasão da extinta freguesia de Rapa – brilham duas máscaras de teatro, uma vermelha e outra preta.

A unir Rapa e a aldeia vizinha de Cadafaz, agora parte da mesma freguesia, estão, precisamente, os trilhos específicos de Enduro/BTT que constituem o BikePark Cadafaz Rapa. No entanto, a aldeia celoricense representa outros papéis para lá do desporto e da cultura. O protagonismo vai, em particular, para o setor primário: com oliveiras e rebanhos a compor a paisagem, a terra tem fortes tradições da produção de azeite e queijo serrano.

Da ligação da aldeia às artes da olaria é que não há grandes registos. Diz-se que em tempos imemoriais Rapa se chamava “Vila de Rodalhos” – sendo rodalho o disco de madeira onde os oleiros modelam as peças de barro. Mas essa foi, provavelmente, a primeira encenação das gentes rapenses. 

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