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Natureza

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Naqueles tempos distantes de meados do século XVIII, eram 10 mil as cabeças de gado que, pelo São Miguel (finais de setembro), dali partiam para o Alentejo, para o Douro ou para os campos do Mondego, onde passavam o inverno. A dura vida do pastoreio, pelas rotas da transumância, em busca permanente por temperaturas mais amenas e pastagens mais verdes para os rebanhos, marcou de forma inapagável a história das gentes de Aldeias… mesmo antes de a povoação, cravada no Parque Natural da Serra da Estrela, ter esse nome sui generis.

Formada da junção das aldeias vizinhas de Alrote e São Cosmado, Aldeias – assim mesmo, em nome próprio e plural – sempre foi terra de pastores, produtores de lã, de carne e do (mais tarde tão afamado) queijo Serra da Estrela. Ainda hoje assim é: agricultura e pastorícia são as principais atividades económicas do lugar, dando seguimento à tradição centenária do povo aldeense.

Marcos das tradições locais são espaços patrimoniais como a Igreja Matriz, a Capela de São Sebastião, o Moinho da Água e o Cruzeiro do Terreiro. Pontos de interesse turístico são igualmente os miradouros que rodeiam a aldeia montanhosa. No entanto, no que toca a obras da mãe natureza, a principal está mesmo no centro de Aldeias, no adro da Igreja Matriz: um imponente carvalho-alvarinho (ou carvalho-roble), de 27 metros de altura e 28,15 metros de diâmetro médio da copa, classificado com arvoredo de interesse público. A colossal árvore centenária, que a tantas caminhadas infindáveis dos pastores locais terá assistido, será provavelmente o maior símbolo da tenacidade aldeense. 

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